E dormir uma lagarta e acordar uma borboleta?
Ser admirada de qualquer forma que se apresente...
E ser das mais variadas cores que nenhuma Faber Castel consegue imitar...
Eu já quis ser borboleta...
E bater as asas para um jardim encantado.
Conhecer a beleza das flores,
O cheiro delas.
E voar...
Dormir lagarta e acordar borboleta!
E não ter destino algum.
Com a leveza de uma seda,
Com as cores do arco-íres,
Com a magia perfeita da natureza.
E pousar...
Somente quando cansada estiver,
Ou quando de perto quiser sentir uma pétala.
E repousar...
Sob o “calor quentinho” do sol,
Sob o sopro fresquinho do vento,
Sob uma sombra,
Sob as gotas frias da chuva.
Quem nunca quis ser borboleta?
Natália Abreu
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