Janela beirando a calçada.
Ruas calçadas de pedras.
Pés calçados de história.
O que vedes
Sobre o solo das minas,
Sob o céu de uns e outros
É o que nasceu
Do sangue crioulo.
“Ouro preto”.
E o que libertou essas almas
Também as aprisionou
Em calabouços.
No fim do dia,
Mais um dia.
Obras erguidas,
Corpos recolhidos,
Almas esquecidas.
Natália Abreu
Nenhum comentário:
Postar um comentário