Olhei o céu com estranheza
O que sou diante do universo?
Um infinito
Que encanta quem o admira
E assusta
Quem tenta desvendá-lo.
O que sou, meu Deus,
Diante do universo?
Sou cisco,
Sou massa,
Sou átomo.
Sou o que diz a luz,
Sou o sol em mim.
Sou nada no espaço e no tempo.
Que espaço?
Que tempo?
Neste instante
Já não sou mais eu.
Sou futuro que virou passado.
Sou alguma coisa pensante,
Com prazo de validade.
Natália Abreu
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