E muito caminhou tentando lugar.
Bate numa porta, bate noutra.
Mal podia se expressar.
Abriu a porta e lhe olhou nos olhos.
“Pois não, pode entrar”!
Fez silêncio para que falasse.
Começou a falar.
Ouviu.
Chorou.
Serviu-lhe mais ouvidos.
Até que calou.
Meia dúzia de palavras ousou.
Levantou.
Um sorriso estampou.
“Obrigada”, falou.
Era essa a “precisança”.
Um pouco de ouvido,
Um pouco de olhar,
Um pouco de importância.
Não era mais nada.
Era um sujeito que queria ser escutado
Por alguém que pudesse lhe ouvir.
Natália Abreu
interessante, mas esperava encontrar algo a mais além do querer falar.
ResponderExcluirO que ele falou? hum!