sábado, 29 de novembro de 2014

Sobre o relativismo cultural


 

Entre nós há de haver algo em comum

Algo que independa do lugar

De cor,

De classe,

Religião.

Algo que seja a nós transmitido

Como base, educação

Entre nós a diversidade não pode

Ser barreira ou força

Que amordace nossa boca

E até nossas mãos

Há de haver o comum,

Que ecoa no norte e no sul

Há de haver...

Um grito no ocidente

Que se ouve no oriente

Mas que lá também se atente,

 O que é comum, então?

O repúdio ao sofrimento,

À escravidão?

À ausência total de liberdade?

Se entre nós há de haver a interseção

Que seja no mínimo,

A própria humanidade.



Natália Abreu

Nenhum comentário:

Postar um comentário